domingo, 23 de dezembro de 2007

As decisões não tomadas

Eu sei disso, eu sei. Mas no instante em que eu decidi escrever, vi aquela frase, parecendo um anúncio me dizendo que eu não deveria fazer nada. Mas eu queria dizer, mesmo sem saber como e o quê. Queria que você soubesse, mas pensei que talvez fosse melhor deixar tudo como está.

Egoísmo? Talvez seja. Jogar tudo assim na sua mão, para que você decida o que fazer, sem que eu coloque nada do que é meu em risco... Eu sei disso. Sei que não colaboro muito com a situação. Sei que evito mexer nos problemas, mas você sabe como eu penso. Não posso interferir, entenda, eu não tenho esse poder, nem essa liberdade, nem esse direito. E talvez nem mereça ter.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Fugas de Estela

Estela realmente pensava ter conseguido. Mas vocês conhecem Estela, menina ingênua, sonhadora, acredita que as coisas realmente dão certo no final. Mas deixa ela acreditar no que quiser, pobrezinha. Deixe-a viver na sua ilusão que assim não fere a alma. Mais vale uma ilusão realizada do que uma realidade desiludida, não é mesmo Estela? E ela concorda, balançando a cabeça com inocência. Desse jeito tão pueril, ela não se desgasta como os outros. Conserva a fé, a esperança, tudo aquilo que a maioria já perdeu.
Às vezes chego a pensar que ela conscientemente engana a si própria para não dar de cara com a realidade amarga que todos conhecem, sabendo que vive uma mentira. Pobre de você Estela! Não é agindo assim que um dia sofrerá mais do que o necessário? Não é desse modo, procurar mais motivos para querer destruir o que já foi?
Durma, Estela. Durma e sonhe que é feliz. Aqui, querida, não tem lugar para você.

Nathalia, do "She walks on me", me enviou um selo dos escritores da liberdade. Interessante o significado desse selo... Obrigada!


Agora eu mandarei o selo para outros blogs, porém, alguns para os quais eu mandaria já o receberam, então são só dois:


"O estranho mundo de Jack": Apesar da Jack não atualizar faz um tempão, eu gosto das estranhices dela.

"Modo imperativo": Esse é o blog da Leca, companheira de classe, de transporte e de blog. Gosto de suas poesias.

Enviados!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Sobre Títulos

Eu sei, não sou a única que tem problemas com títulos. Ele sempre fica para o final; e quase sempre é difícil pensar em um bom título. Às vezes o próprio texto pede um em especial, mas é só às vezes. Acredito que essa dificuldade exista porque o título é a primeira coisa que se lê, e vai ser o item que dará a primeira impressão para texto, que será o fator identidade, que causará simpatia ou não, determinando quem o lerá. É muita responsabilidade para escolher assim, sem motivo. Não importa se o texto é bom ou ruim, o título é que chama atenção. Um texto pode ser horrível, mas se tiver um bom título, eu lerei; assim como um título ruim tem efeito contrário. Então eu quis inverter o meu método. Escrevi primeiro o título, já sabendo que iria falar sobre os próprios, sobre a capacidade que têm de revelar muitas coisas em uma frase, ou ainda em uma palavra; e nos fazer imaginar o que está por vir. Os títulos me inspiram e me intrigam, fazem pensar porque o autor usou certas palavras e não outras.
Por todos esses motivos, o título desse meu texto me faria seguir em frente, mas como podem ver os que o leram até aqui, esse texto não honra o título. E agora penso em mudar o título para um outro pior, pois assim não causará esse contraste com o texto e consequentemente uma decepção; e assim eu poderia poupar o tempo de quem, como eu, tem esse carinho especial por títulos.